segunda-feira, 28 de março de 2011

domingo, 20 de março de 2011

P a z

Há anos que não me acontecia uma coisa destas, ou se calhar, até nunca me tinha acontecido e não estou a gostar muito da experiência. Ultimamente, parece que tenho mel e a qualquer lado que vá as abelhinhas não me deixam. Não sei se será bom, se será mau...
Mas tirando isso, grande noite num bar recente, que tem um espaço muito agradável e que no verão parece que já me estou a ver lá batida, dia sim, dia sim a aproveitar as noites do algarve.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Noite de Carnaval

E está a chover a potes, como sempre. Diga-se, que não tenho pena nenhuma, na minha opinião não há coisa mais ridícula que o Carnaval. Pode ser engraçado ver as criancinhas mascaradas de super-homem, de cowboy, de pirata, de palhaço, os graúdos com coisas mais arrojadas, mas...há sempre um mas. Não sou grande adepta de máscaras, só quando há um grupo ligeiramente grande o que dá uma certa piada à coisa. De resto...não acho piada aos ovos, à farinha e a esse tipo de coisas. Os portugueses bem tentam entrar no espírito, mas não há Carnaval como o do Rio, que não se resume a meia dúzia de pessoas mascaradas sem graça, é uma coisa muito mais elaborada. Talvez aí gostasse e ficasse ansiosa que o Carnaval chegasse.
Resta-me ficar entregue à minha cama e aos meus lençóis quentinhos e ficar a ouvir a chuva e a trovoada.

sábado, 5 de março de 2011

Uma das coisas mais difíceis da vida

Pedir desculpa. Acho uma coisa completamente difícil, porque implica que o nosso orgulho fique de lado e que acima de tudo, assumamos que errámos. Nos últimos tempos não o tenho feito, muito se calhar porque acho que não o devo fazer, que se sinto o que sinto, ou digo o que não devo é porque estou a ser verdadeira e transparente. Porque tudo o que eu não gosto (ou quase tudo) digo à pessoa em questão, confronto, e muitas vezes sou mal interpretada. Acho que existem muitas pessoas que ainda vivem num mundo cor-de-rosa, onde todos se dão bem, onde não é preciso mexer uma palha, onde as coisas se esquecem muito facilmente. Não gosto disso, não gosto que as coisas passem e que não se fale no assunto, mas admito que isso acontece muito frequentemente. Na maioria das vezes não tenho paciência para discussões (nem jeito), e não gosto de ficar chateada, de mau humor, mas tenho noção que isso faz falta e que muitas vezes é isso que dá emoção à vida. porque, afinal de contas, qual é a piada de uma vida cheia de comodidade, de rotina, de paz, de hábitos, do fazer-sempre-o-mesmo, do ficar sempre sentada em frente à televisão. Faz-me imensa confusão ver pessoas à minha volta assim, que não são ambiciosas, que lidam bem com a comodidade e na maior parte das vezes sou eu que me revolto, que digo que não deve ser assim, mas em vão. Tenho pena, muita pena das pessoas que não saem de casa, que não vão ao cinema nem ao teatro, que não vão para o meio da multidão e do pó assistir a um concerto, que não são capazes de se meter num comboio para ir ver a tal banda, que estão paradas, que não riem, não choram, não nada, que estão tão habituadas à calma que não vale a pena mudar nada. Faz-me confusão. Não sou uma pessoa de me meter em aventuras, confesso que gosto de ter as coisas planeadas, gosto de saber o que vou fazer amanhã, mas sinto que isso me limita um pouco (ou muito), porque sei que o sabor da vida está nas coisas inesperadas, no futuro.

terça-feira, 1 de março de 2011

Pi..pi...pi..

Assemelha-se ao som do cursor a piscar. Não tenho cá vindo, agora com o início das aulas o tempo torna-se mais escasso e às vezes a paciência é pouca, confesso.
Ainda não estou mentalizada que vem aí um semestre de exames, trabalhos, aulas chatas, muitas pestanas queimadas, muitos neurónios a morrer...O que vale é que há sempre distracções!