quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Qualquer dia já não podemos sair de casa

Essa é que é essa. Todo o santo dia, assalto aqui, assalto acolá, e armas, e ladrões, e dinheiro e isto e aquilo, já não há paciência. A verdade é que isto está a ficar cada vez mais perigoso e os ladrões nem pensam duas vezes, uma vez que isto está bom é para o lado deles e sabem que saem (quase sempre) impunes. Se uma pessoa se quer defender, se conseguir matá-lo em último caso, vai presa, mas se for o ladrão, até pode ser apanhado mas muito facilmente está cá fora de novo.
E se há coisa que eu tenho pânico (para além dos dentistas e das aranhas) é dos assaltos. É de ir a andar no meio da rua e pumbas, 'dá cá dinheiro e o teu telemóvel'. Tenho medo e cada vez mais ando sempre com a mania da perseguição, sempre desconfiada, sempre de telemóvel na mão a fingir que estou a falar com alguém. A pior sensação que se pode ter é saber que alguém que não foi convidado esteve no nosso espaço e eu infelizmente já tive essa sensação. Sente-se nojo, apetece meter tudo pra lavar, limpar a casa a fundo, só para não ficar um rasto de qualquer coisa. E nós, o que nos limitamos a fazer é esperar pela polícia que não faz nada, é que nada mesmo, e isto revolta uma pessoa. Quantas e quantas casas são assaltadas e nunca descobrem quem foi, nem se consegue recuperar nada?e quem diz casas diz estabelecimentos, comerciantes que fazem disso a sua vida e vêm o seu negócio a ser destruído sem poder fazer nada. É revoltante, é muito revoltante ver que isto vai de mal a pior, que temos de ter sempre muito cuidado por todos os sítios onde andamos, que seja, a pé, de metro, de autocarro, ou de carro. Sinceramente, acho que não há nenhum sítio seguro neste momento, nem os alarmes podem impedir nada. Nem seguranças. Porque a vida está boa é para os ladrões.

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